Minha breve história no Karatê começa no dia 19-04-1999, pela tarde, em minha primeira aula com o Professor Enobaldo, no Cefet-Ba. Sempre gostei muito de atividade física, em especial artes marciais. Porém até aquele momento minhas condições não permitiam me matricular em nenhuma academia. Porém, eis que veio ‘a oportunidade’: treinar no colégio.
As boas vindas me foram dadas por Cristiano Sakoi, então faixa vermelha. Consegui um kimono emprestado com um amigo e com a irmã de outra amiga consegui a faixa. Neste ano lembro que se formou um grupo muito bom de treinamento e amizade do qual ainda treinam eu e Themístocles.
Não sabia muito bem o que era Karatê mas adorei a primeira impressão e logo pude constatar que o treino diário está muito longe das acrobacias cinematográficas. Fui me ‘viciando’ na deliciosa e gratificante sensação que ficava e fica após os dolorosos, no bom sentido é claro, treinos do nosso grande mestre Enobaldo.
Muitas dificuldades vieram ao longo do caminho entretanto todas elas me incentivaram a continuar, e continuam me incentivando. Uma grande luta sempre foi trabalhar, estudar e treinar. Consegui oganização para fazer as três coisas sempre foi um desafio.
Fico muito contente em treinar em uma academia como a Reflexo, academia esta que formou grandes atletas, muita gente boa. Tenho muito orgulho de fazer parte deste grupo. Sinto-me realmente em casa. A dedicação do Professor Enobaldo com o nosso treinamento é cativante. Aliás, grande mestre e professor cujo nível técnico gostaria de alcançar pelo menos uns 20%, mas está difíííííííííícil, rsrsr. Ah, nos bastidores a faixa preta VI Dan Angélica, ajudando a segurar todos os outros pormenores.
É claro que não posso esquecer das famosas resenhas no Acupe ou na rua Irmã Dulce – histórias que não acabam mais!
Fico contente pelo reconhecimento como atleta do mês, apesar de ser um atleta de pouquíssimos títulos. Tão poucos que nem recordo, rsrsrrs. Na verdade, acho que minha maior qualidade está em minha persistência como praticante e verdadeiro prazer que sinto pelo treinamento – quanto mais árduo melhor!
O dia-a-dia das aulas é interessante para mim. O contato com pessoas de idades e graduações diferentes é muito importante. É o momento no qual observamos a qualidade e a dificuldade de cada um. Isso nos faz crescer. Faz-me entender que cada pessoa tem um tempo para amadurecer tecnicamente, fisicamente e pessoalmente, no karatê e na vida.
Minha formação profissional:
- Técnico em Química, Cefet;
- Farmacêutico, Faculdade de Farmácia, Ufba;
- Mestre em Química, Instituto de Quimica, Ufba;
- Atualmente trabalho como técnico de operação júnior na Refinaria Landulpho Alves, Petrobrás
Oss !!
Iura